segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Vivendo Buenos Aires




Eu não me considero turista em Buenos Aires porque costumava passar férias lá quando era criança.
Não, não é porque sou rycah, apenas porque tenho familiares por lá.
Eu não ia para lá desde 1998 (quando fui para ver o U2 na turnê Pop), e fui ano passado muito rapidamente (apenas um final de semana).
Então agora que fui ficar 10 dias me esbaldei: passeei muito, fiz algumas comprinhas, vi familiares e amigos, fui ao teatro...
Buenos Aires é uma cidade linda, com suas peculiaridades, mistérios, coisas legais e coisas ruins.
Em janeiro faz muito calor e a cidade está tranqüila, muitos turistas, mas os argentinos, como aqui em Porto Alegre, fogem para as praias (sejam argentinas, como Villa Gesel, ou brasileiras, como Floripa).
Assim, dá pra passear bastante, sem se preocupar tanto com o trânsito caótico da cidade. Mesmo assim, todo cuidado é pouco ao atravessar uma rua porque os argentinos realmente dirigem como loucos e os ônibus podem andar com as portas abertas e passageiros praticamente pendurados do lado de fora.
Mesmo não me considerando turista, existem milhares de lugares que eu não conheço, e aproveitei para conhecer alguns, como o Centro Cultural da Recoleta e o Cemitério da Recoleta, onde Evita Perón está enterrada.
De resto, fugi dos lugares bem turísticos como a Plaza de Mayo e a Calle Florida. Fui até a Florida apenas um dia, porque tinha que conhecer a Falabella, uma loja de departamentos enorme onde tudo que eu via, eu queria comprar.
Sim, #aloka aqui comprou um travesseiro!! De plumas, porque custava 20 reais, só. Tá, me atirem pedras amantes dos animais, mas pôxa! O travesseiro de plumas é O ouro!
O câmbio por estes dias anda muito bom, o real está a 2,38 em Buenos Aires, ou seja: quase tudo sai metade do preço.
Por isso, comprei 2 demaquilantes da La Roche, o Physiological Micellar Solution, que eu amo. Cada um saiu por 88 pesos, ou R$37!!! Baratíssimo!
Os perfumes no free shop também estavam com preços ótimos.
Queria comprar o Lady Million, que eu ganhei uma amostrinha na Liga das Gurias (thanks Época Cosméticos), mas a tosca aqui, na correria, pegou o 1 Million, que é a versão masculina! #fail
Ainda bem que eu trouxe o The Beat, da Burberry, e o Green Tea, da Elisabeth Arden. Mas o que eu mais queria era o Lady Million (Paco Rabanne)! #mimimi
O free shop na Argentina estava mais barato que o free shop de Porto Alegre, pra quem vai viajar e quer ter uma idéia, seguem uns valores que eu anotei do free shop do aeroporto Salgado Filho:

- Jean Paul Gaultier Madame 50ml US$69;
- Prada Infusion D'Iris 100ml US$91
- Versace Bright Crystal 90ml US$80
- Bulgari Omnia Green Jade 40ml US$56
- shampoo Victoria's Secret US$15

Em Buenos Aires o lance é fugir dos locais cheios de turistas, procurar aqueles onde só tem argentinos dentro, porque é certeza de comida barata, farta e deliciosa.
E assim dá pra conhecer um pouco da cultura local.
Passamos por um momento hilário no restaurante Il Gatto, esse mais turístico (só fomos porque era em frente ao Teatro El Nacional, onde fomos ver Antonio Gasalla em "Mas respeto que soy tu madre", peça divertidíssima que eu super recomendo), na Av. Corrientes.
Estava falando com minha irmã sobre advogados, que em geral são uns fo... metidos a esnobes (eu sou advogada, posso falar, ok?) e o garçom servia vinho. Quando falei isso, ele disse: porteños! (que são as pessoas que nascem em Buenos Aires).
Eu fiquei com vergonha, achei que ele fosse porteño e me apressei em dizer: no, no, abogados! E ele: no, porteños!
Hahaha, foi muito engraçado. Ele era de Missiones, no interior da Argentina, e achava os porteños todos uns fo... metidos a besta.
Quando meu namorado foi pagar a conta, o garçom deu um exemplo: apontou pro gerente, sorridente e simpático, e disse que ele era do interior, depois apontou pra um outro garçom que estava parado, braços cruzados, peito estufado e disse: porteño!
A gente se arrependeu de não ter filmado isso.
Fui pra Buenos Aires voando Buquebus e adorei. Os aviões são pequenos, mas bem confortáveis (melhor espaço entre as cadeiras que os aviões da Webjet), a passagem foi barata, eles foram pontuais e o que eu achei luxo supremo: os copos e pratos são de vidro e os talheres de metal, como antigamente! Fora que servem espumante no voo, sou phyna?
A passagem custou R$452,90, a mais barata que encontramos. Fizemos escala em Punta del Este, mas foi rapidíssimo, tipo 10 minutos (mesmo). Vale a pena.
Para comprar cosméticos, vale a pena, além de ir na Farmacity, dar uma passadinha no bom e velho supermercado. Lá tem Carrefour e também os locais Disco e Coto, que vendem cosméticos a bons preços.
Para comprar acessórios, além da Todo Moda, dêem uma passadinha na Isadora.
O metrô não cobre todas as áreas da cidade (como o lendário bairro de San Telmo), então é melhor comprar um guia (Guia T de Bolsillo, até os argentinos usam!) e pegar ônibus (lembrando sempre aquele negócio de ter moedas pra pagar a passagem).
Pra comer sorvete, vale a passagem no Un'Altra Volta
Para gordices, vá na Muu Lecheria
Para um café da manhã delícia, vale a passada na Oui Oui.
Pra fazer um lanchinho básico, recomendo a tradicional Las Violetas (olhem lá que eles têm site em "portugueis"!!! hehehehe), que é tipo a Confeitaria Colombo de #Baires.





E porque turista passa o dia todo na rua, dicas de bons banheiros: Starbucks de Puerto Madero, Tea Connection da Recoleta e Havanna Café perto do cemitério da Recoleta.

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