Lovefoxxx tipo... fantasiada
Well, well, well. Acho que devo começar me apresentando, não? Então, sou a AdriB, a pessoa a qual a Vica jurou requisitar como consultora de moda e estilo caso um dia venha a enriquecer. O que, imagino, já me habilita a vir aqui dar pitacos de moda.
Ok, também estudei para tanto, e pelo sim pelo não, creio que aprendi um pouquinho.
Na verdade, bem na verdade, respiro moda, respiro cores, fios, texturas e estampas, mas ando na contramão e sou total avessa a tendências. Não daquelas bonitinhas, mas daquelas que aprisionam. Daquelas que só ficam bem em pessoas de 16 anos. E explico. Pra começar já estrago aquilo que sempre se pensou e conto um segredinho bem do cabeludo: tendência não é nem mais nem menos que uma forma da indústria de tintas e tecidos “desovarem” todo o estoque que encalhou de coleções passadas. Ou seja, fazer o quê com aquelas toneladas de azul-bic que sobrou do inverno passado?? Recauchuta e empurra de novo numa nova roupagem. E já anuncia nos editoriais de moda que “A mulher que se diz moderna de verdade” jamais poderá viver sem ele. Assim vira-e-mexe volta o amarelo, o laranja, o marrom-vovó e etc. Tendência que é tendência também “chupa” da máxima: “Nada se cria, tudo se copia”. O que não é necessariamente ruim, quando REALMENTE há uma transformação do original, uma releitura, uma recriação. E nesse quesito é que se separa o joio do trigo: quem sabe criar e quem sabe copiar. Parece maluco, mas até para isso existe uma regrinha necessária, já que a indústria não é palhaça de ninguém: sempre pular uma década. Assim, nos anos 90 nos inspiramos nos 70; e nos anos 00 o hit era copiar os anos 80. Por isso há algum tempo temos visto muito flúor, óculos Wayfarer, a cintura subindo, as ombreiras gritando, a maquiagem da Debbie Harry e se logo não derem um basta acabaremos num look total Like a Virgin!
Mas o pior do pior, o que me frustra e me faz perder cabelos é a injustiça da coisa toda. É pessoas que sabem o que fazem ditando regras para pessoas que não sabem o que devem, o que querem e onde gastar toda essa ânsia. Não é justo, não é democrático e se eu pudesse definir em uma palavra, chamaria de manipulação.
C’est la vie.
Meu recado, então, é um só: jamais vou ensinar alguém a se vestir, porque se ela não aprendeu até aqui, lamento, não aprenderá nunca. Aproveita e abusa dos clássicos: jeans e camiseta branca pra situações informais, saia lápis ou de pregas no escritório, vestidinho fluido depois das 18h e compra uma cartelinha Pantone básica pra brincar de combinações de cores e não parecer daltônica. Agora, se você já aprendeu um pouquinho, fecha o botão da blusa sozinha, sabe que calça bag/clochard só fica bem na Helena de Viver a Vida e que Geyse Arruda não é modelo de elegância nem em Plutão, bem, então, acho que temos umas figurinhas pra trocar. Porque a regra máxima e incontestável em moda e que valerá por décadas, séculos e todo o sempre é muito, mas muito simples:
Olhou? Gostou? Tá se sentindo bonita?? Então, amiga, te joga!!
Simplesmente AMEEEEI o post, apesar de ter me sentido vítima da moda hehehe.
ResponderExcluirAgora me senti tentada à trocar figurinhas porque afinal,venhamos e convenhamos, a Geyse apela!!!!!
Brigada, Fernanda!! Vítima que é vítima de verdade sequer sabe que é...rsrsrsr. Então, força na peruca, e usa só o que tu gosta!
ResponderExcluirbjão